quarta-feira, 26 de maio de 2010

ARTE REFORMA ISVA







A ARTE DE JOSÉ MANOEL COMPANHEIRO DE VALENCIA (ESPANHA)



DESENHOU O PAINEL DA FACHADA DO ISVA



A ELE NOSSOS AGRADECIMENTOS


domingo, 23 de maio de 2010

ARTE, EDUCAÇÃO E REFORMA




AS CRIANÇAS TAMBÉM ESTÃO AJUDANDO NA REFORMA

terça-feira, 18 de maio de 2010

ISVA ARTEREFORMA II




MUTIRÃO PARA A PINTURA DA FACHADA DO ISVA
PRIMEIRA MÃO DE BRANCO
DEPOIS DE COR DE ABÓBORA
O ISVA E O A NA BOLA DE NEGRO




domingo, 16 de maio de 2010

Seção de Livros Libertários

ANARQUISMO NA ESCOLA, NO TEATRO E NA POESIA, O
Edgar Rodrigues * R$ 30,00 * 340 páginas * Achiamé
Edgar Rodrigues * R$ 30,00 * 340 páginas * Achiamé
A idéia de reunir três temas numa só obra nasceu com a intenção de acrescentar o esforço cultural libertário à luta de classes. A ideologia que impulsionou, guiou e serviu de bússola ao proletariado, à alfabetização, à educação e à cultura, o ensino de artes e ofícios e o teatro social. Este é um trabalho que se move na direção das preocupações anarquistas pouco divulgadas até hoje: o que se fez “na Escola, no Teatro e na Poesia”.

“BOA EDUCAÇÃO, A”: EXPERIÊNCIAS LIBERTÁRIAS E TEORIAS ANARQUISTAS NA EUROPA, DE GODWIN A NEILL – VOLUME 1: A TEORIA
Francesco Codello * R$ 68,00 * 416 páginas * Imaginário / Ícone
Esta obra apresenta uma teoria pedagógica e um movimento educativo quase desconhecido do grande público. Pensamento anarquista e práticas educativas libertárias, ao contrário do que se pode pensar, não existiram apenas no passado, mas representam ainda hoje uma realidade que, ainda não seja muita difundida, constitui uma importante contribuição para o processo de emancipação humana. Originalidade e especialidade, inovação verdadeira e instituições antecipadoras então aqui ilustradas, analisadas e colocadas em uma dimensão histórica que parte do fim de 1700 e desenvolve-se até a primeira metade de 1900. Interessando a diversos países europeus. A “pedagogia” libertária, emerge caso a caso, em pensadores e educadores que estão quase sempre inseridos em um movimento revolucionário, protagonistas de extraordinários eventos históricos: da I Internacional a Comuna de Paris; do nascimento e desenvolvimento das organizações anarco-sindicalistas a grandes mobilizações de massa nos diversos países europeus; da Revolução Russa a Espanhola, de 1936 a 1939; dois anos agitados do primeiro conflito mundial aos que precedem o nascimento do fascismo e do nazismo.

BUROCRACIA E IDEOLOGIA
Maurício Tragtenberg * R$ 32,00 * 283 páginas * Editora UNESP
Mais conhecida e debatida obra de Maurício Tragtenberg, Burocracia e ideologia é um clássico. Esta obra, modelar no exame do poder burocrático através dos tempos, exibe raro conhecimento e acuidade sobre o assunto. Em suas páginas, a burocracia ganha notabilidade na Antigüidade do Egito, da Mesopotâmia, da China, da Índia (pelo despotismo oriental e a prática da autocrítica). Depois, ainda é considerada no México e no Peru pré-coloniais, na Rússia aldeã, com as peculiaridades essenciais de cada época e o aparecimento das repercussões futuras. Um tanto mais minucioso, o livro se volta ao universo burocrático da empresa e ao mundo contemporâneo onde ela atua. Neste mundo capitalista, instituem-se a racionalização do trabalho, a capatazia funcional, o messianismo administrativo, a educação permanente e a burocracia como expressão da técnica e da dominação. Instituem-se igualmente o capitalismo de Estado (a modernização industrializante sob a direção do partido único e da burocracia) e sua "nova classe" ("aparelho") representada pela tecnoburocracia. A burocratização dos sindicatos (integradores do operário e organizadores coletivos dos conflitos do trabalho) e a burocratização dos partidos políticos de massa (apoiados no seu quadro administrativo, na sua imprensa, nos seus jornalistas profissionais e em seus parlamentares) acenam com o participacionismo, com a democracia passiva, desejando mais o poder do que a liberdade. Tão a gosto de profissionais de classe média, que se arrogam líderes, os trabalhadores lutam por direitos sociais e políticos, colocando a burocracia estatal como fiel da balança do poder. O horizonte humano limita-se festivamente a essa República de funcionários, como se fosse o fim dos tempos e nada mais acontecesse na história. Burocracia e ideologia, de Maurício Tragtenberg, é leitura que se impõe por sua cada vez maior atualidade no século XXI, convertendo-se em necessidade à medida que passam os anos. (Evaldo Vieira)

CD - Educação Libertária / 1º Seminário Educação e Anarquismo: os 100 anos da Confederação Operária Brasileira (1906-2006)
Unirio* R$ 15,00 * Cooperativa Faísca
1. Liberdade e Instrucção: a luta pela escola na imprensa operária* Valdelice Borghi Ferreira (UNIMEP-SP); 2. Ferrer e a Pedagogia Racional: um balanço, cem anos depois* Sílvio Gallo (UNICAMP); 3. A organização curricular da Paidéia como expressão dos princípios e concepções da Educação Libertária* Clóvis Nicanor Kassick (UNISUL); 4. Universidade Popular* Naira da Costa Muylaert Lima (UNIRIO); 5. A Educação Anarquista e a Pedagogia Racional Libertária* Angela Maria Souza Martins (UNIRIO); 6. Reflexões históricas: educação anarquista no Brasil da Primeira República* José Damiro de Moraes; 7. As concepções anarquistas que fundamentam a experiência pedagógica da Escola Lumiar* Andréa Braga Moruzzi (UFSCar); 8. A Transformação Social no início do século 20 baseada na Educação Libertária* Franklin Augusto de Castro Emygdio Ribeiro (UNIRIO); 9. O Primeiro Congresso Operário Brasileiro e outras formas pedagógicas de luta* Alexandre Samis (Colégio Pedro II); 10. Perspectiva histórica do processo dual da Educação sob um prisma anarquista* Silvério Augusto Moura Soares de Souza (UNIRIO); ISBN 978-85-61066-04-8

EDUCAÇÃO DE ADULTOS – Textos e Pesquisas
Geraldina P. Witter, Edna da C. P. Dália e outros * R$ 15,00 * 194páginas * Achiamé
Geraldina Porto Witter, Edna da Cunha Paiva Dália, Maria Bernardes Silveira e outros nomes do curso de pós-graduação em Educação da UFPb discutem e problematizam, a partir da Psicopedagogia do Adulto a formação universitária no contexto da educação de adultos, as Tarefas do adulto e o caminhar para a aposentadoria. Não menos centrais são em sua abordagem, a pesquisa educacional frente aos novos tempos e suas diferentes necessidades

EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA: Textos de um Seminário
Maria Oly Pey (org.) e outros * R$ 30,0 * 208 páginas * Achiamé
Por Educação Libertária, entendemos todas as experiências educativas que pensem e vivam a liberdade, a solidariedade e a autogestão entre indivíduos e grupos, com vistas à autoformação e à autonomia dos participantes. A realização destas experiências, seus limites e possibilidades, foram sendo balizados ao longo da história pelo pensamento e pela experiência libertária/anarquista dos seus participantes e em confronto com as instituições hierarquizadas e autoritárias. Na América Latina e no Brasil, foi o movimento anarquista e anarco-sindicalista que introduziu as idéias de uma educação anti-autoritária, divulgando na sua imprensa essas novas perspectivas educacionais e criando escolas populares onde a liberdade, a co-educação e a solidariedade, por exemplo, já as diferenciavam das demais, marcando uma diferença com as escolas públicas estatais e as particulares vinculadas ao conservadorismo religioso ou empresarial.

EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA (Revista) # N.1
IEL / Imaginário* R$ 25,00 * 112 páginas
Publicação do Instituto de Estudos Libertários (IEL) e da Editora Imaginário, que traz como tema neste primeiro número “Educação e Revolução na Espanha Libertária”.
Sumário: ANARQUISMO ESPANHOL E EDUCAÇÃO - Anastasio Ovejero Bernal / FRANCISCO FERRER E A ESCOLA MODERNA - Emma Goldman / FERRER E A PEDAGOGIA RACIONAL: UM BALANÇO, CEM ANOS DEPOIS... - Sílvio Gallo / A C.N.T. E A EDUCAÇÃO, 1936-1939, UM NOVO SISTEMA EDUCACIONAL DURANTE A REVOLUÇÃO ESPANHOLA - Cédric Dupont / A RENOVAÇÃO DA ESCOLA de Francisco Ferrer y Guardia, CONSIDERAÇÕES RELATIVAS À EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA - Hugues Lenoir / A DEMOCRACIA DIRETA NA ESCOLA - Francesco Codello / DA BIBLIOTECA À ESCOLA MODERNA. BREVE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA NA AMÉRICA DO SUL - Carlo Romani / PENSAMENTO EDUCACIONAL ANARQUISTA NO BRASIL: UMA INTRODUÇÃO HISTÓRICA - José Damiro de Moraes e CNT-FTE.

EDUCAR PARA EMANCIPAR
Hugues Lenoir * R$ 28,00 * 126 páginas * Imaginário
Educação e sindicalismo revolucionário estão indefectivelmente ligados em um mesmo projeto – aquele de uma classe operária culta porque emancipada, emancipada porque culta. Trata-se, em todas as circunstâncias, de proporcionar ao operário o acesso à Ciência de sua infelicidade para que ele se apodere dela, inverta-a e faça dela o instrumento da transformação social e de sua felicidade. Essa afirmação permanente de educar para emancipar aparece como um fio rubro-negro norteador desde o início da atividade do sindicalismo de ação direta. Tanto em uma abordagem histórica, quanto por meio das obras de Albert Thierry e Marcel Martinet, ou por meio das realizações concretas dos militantes da C.N.T. espanhola nos anos 30, parece-me hoje possível afirmar que, para essa corrente do sindicalismo, não pode haver sindicalismo sem educação, assim como não pode haver educação sem sindicalismo.

ESBOÇO PARA UMA HISTÓRIA DA ESCOLA NO BRASIL – Algumas Reflexões Libertárias
Diversos autores * R$ 18,00 * 128páginas * Achiamé
O livro é constituído por uma apresentação e quatro artigos assim titulados e na seguinte ordem: História das Crianças no Brasil, História da Escola no Brasil/ O que é a Escola?, Raízes da Organização Escolar e Escola e Pedagogia. Com esses artigos pretende-se cobrir as informações mínimas que conviria a uma pessoa possuir para iniciar uma reflexão sobre sua própria educação e o processo escolarizador que viveu/vive. Além disso, obter notícias sobre a educação que vem se dando ao longo de 500 anos de processo civilizador branco no país.

ESCOLA DA ANARQUIA, A
Josefa Martin Luego * R$ 20,00 * 80 páginas * Achiamé
A pesar de se situar na terra onde se “inventou” o anarquismo moderno como ideología politicamente organizada, tendo passado por uma das maiores rebeliões libertárias do século 20, a Espanha é um lugar onde se cultivam os detalhes da memória, devido ao desconhecimento sobre o assunto. Este livro trata de assuntos acerca da educação de forma ampla, mesmo situado nas experiências específicas da construção de espaços de educação libertários, e é ótimo para quem se interessa sobre o processo de aprendizagem livre, sendo fundamentalmente de ordem interior que acaba sendo a anarquia.

EX-COLA LIBERTÁRIA, A
Clovis N. Kassick * R$ 30,00 * 240 páginas * Achiamé
Educar para a singularidade. Essa é a principal característica daquilo que chamamos de Pedagogia Libertária. Este livro é de leitura obrigatória, cobrindo uma lacuna até então presente em nossa bibliografia, ao apresentar, narrativa e criticamente, a experiência da Paidéia, nas nuanças de sua história. O Centro Educativo Paidéia foi e continua sendo uma experiência riquíssima. Para aqueles que se interessam por uma prática pedagógica “desalinhada” em relação às capitalísticas, para aqueles que apostam que uma outra educação e uma outra escola são possíveis, ela segue sendo uma referência fundamental. Educar para a singularidade, para além de ser desejável, é possível. Essa é a principal lição da Paidéia para os educadores socialmente comprometidos com a liberdade e a transformação.

FALSO PRINCÍPIO DA NOSSA EDUCAÇÃO, O
Max Stirner * R$ 20,00 * 87 páginas * Imaginário
O que Stirner condena é o homem prático que faz da Ciência uma idéia fixa, que se torna seu escravo, que não sabe mais gozar a vida e que está atormentado por preocupações mesquinhas que sufocam sua personalidade, seu eu. É preciso entrar e sair do domínio da Ciência segundo bem lhe aprouver. A Ciência não é um fim em si, é só um meio para que eu goze do meu Eu. Para o egoísta consciente, para o Único, “toda coisa é apenas um meio do qual é, em última análise, seu próprio objetivo”. Um cidadão submisso e utilizável, tal é ainda – e muito mais do que na época de Stirner ou de Nietzsche – o produto ideal da educação oficial. Nunca se falou tanto de ligação entre a Universidade e a economia, de preparação dos futuros quadros exigidos pela expansão industrial. A técnica moderna necessita de técnicos e não de homens livres ou personalidades voluntárias. Muitos jovens fazem estudos literários que não são ‘rentáveis', que não oferecem ‘empregos'. Abram espaço para o ensino técnico, para os institutos tecnológicos: ali se fará obra útil e se “ganhará a vida”. O leitor compreenderá o quanto o ensaio de Stirner resta atual, 130 anos depois de seu aparecimento!

INSTRUÇÃO INTEGRAL, A (ESGOTADO)
Mikhail Bakunin * R$ 18,00 * 94 páginas * Imaginário
A primeira questão que temos de considerar hoje é esta: Poderá ser completa a emancipação das massas operárias enquanto recebam uma instrução inferior à dos burgueses ou enquanto haja, em geral, uma classe qualquer, numerosa ou não, mas que por nascimento tenha os privilégios de uma educação superior e mais completa? Propor esta questão não é começar a resolvê-la. Não é evidente que entre dois homens dotados de uma inteligência natural mais ou menos igual, o que for mais instruído, cujo conhecimento se tenha ampliado pela ciência e que compreendendo melhor o encadeamento dos fatos naturais e sociais, compreenderá com mais facilidade e mais amplamente o caráter do meio em que se encontra, que se sentirá mais livre, que será mais hábil e forte que o outro. Quem souber mais dominará naturalmente a quem menos sabe e não existindo em princípio entre duas classes sociais mais que esta só diferença de instrução e de educação, essa diferença produzirá em pouco tempo todas as demais e o mundo voltará a encontrar-se em sua situação atual, isto é, dividido numa massa de escravos e num pequeno número de dominadores, os primeiros trabalhando, como hoje em dia, para os segundos.

INSTRUIR PARA REVOLTAR – Fernand Pelloutier e a Educação
Gregory Chambat * R$ 26,00 * 112 páginas * Faísca
O livro trata, a partir da perspectiva do sindicalista revolucionário Fernand Pelloutier, de uma crítica à educação inserida dentro do capitalismo, que serve de instrumento para a dominação do Estado e para a criação de um povo subserviente e ignorante. O autor coloca a mudança na educação como fator fundamental para qualquer processo de libertação social, ao caminhar em paralelo com os elementos da ação direta. Sumário: INTRODUÇÃO / PELLOUTIER, UM PENSAMENTO EM HERANÇA / “Instruir para revoltar” / Pelloutier na escola / Pelloutier contra a escola / A escola da Igreja / Escola pública ou escola da burguesia? / As universidades populares, “uma escola do operário”? / Uma educação socialista? / Trabalho de sala de aula / Bolsa e realização real da educação / Uma escola do sindicato / Sindicato e educação / Rumo a uma pedagogia de ação direta / O ensino mútuo na origem de uma pedagogia sindicalista? / Um trabalho de classe na aula ou a colocação em prática de uma pedagogia de ação direta / Na escola das Bolsas / Conclusão: porque Pelloutier hoje? / PELLOUTIER E A EDUCAÇÃO – ANTOLOGIA.

PEDAGOGIA LIBERTÁRIA, A
Edmond-Marc Lipiansky * R$ 20,00 * 96 páginas * Imaginário [2ª edição] (NOVO!)
Até onde alcança o anarquismo e sua proposta de revolução? Mesmo antes de ser teorizado por Proudhon e Bakunin, idéias para a população se libertar das tiranias que lhe são impostas já concluíam que uma nova educação é necessária a uma nova organização social. No caso da nova sociedade ser voltada à liberdade, a educação tem de ser libertária. Edmond-Marc Lipiansky historiciza o advento da Pedagogia Libertária realizando seu paralelo cronológico com movimentos revolucionários a partir do final do século XIX. Analisa os teóricos de maior importância e as principais experiências. Já com maior profundidade, o autor observa as idéias propriamente anarquistas de educação, pautadas, dentre outros conceitos, no conceito de instrução integral e da não necessidade de um mestre ao processo pedagógico. Qualquer questionamento a respeito da prática pedagógica em que a educação parte apenas daquele ensina, deve levar em consideração a obra de Lipiansky.

PEDAGOGIA LIBERTÁRIA – Anarquistas, Anarquismos e Educação
Silvio Gallo * R$ 42,00 * 268 páginas * Imaginário (NOVO!)
Com Gallo, podemos pensar, portanto que, se as propostas educativas hegemônicas instituídas constituem-se em um processo de subjetivação que fornece aos indivíduos um panorama social e os territorializa nesse padrão, fazendo-os aquilo que se espera deles. Sendo um mecanismo de construção heterônoma, a pedagogia libertária se quer como um processo de singularização, na qual o indivíduo constrói-se a si mesmo em diálogo ativo com os outros e com o meio, em um mecanismo autônomo que desterritorializa, na construção de territórios sempre novos.

PEDAGOGIA LIBERTÁRIA NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Neiva Beron Kassick e Clovis Nicanor Kassick * R$ 12,00 * 52 páginas * Achiamé
A história oficial da pedagogia se fez omissa em relação à contribuição do Pensamento Pedagógico Libertário. No entanto, apesar das dificuldades enfrentadas, experiências educacionais em bases libertárias se desenvolveram em várias partes do mundo, inclusive no Brasil e elas foram importantes pelo vínculo com o movimento operário e com o seu fortalecimento, principalmente no final do século XIX e início do XX.

SOBRE EDUCAÇÃO, POLÍTICA E SINDICALISMO
Maurício Tragtenberg * R$ 32,00 * 216 páginas * Editora UNESP
Este livro de Maurício Tragtenberg é composto de vários artigos, depoimentos e um debate, realizados em diferentes momentos e situações. Nele são examinados especialmente a consciência social, a escola, o Mobral (Movimento de Alfabetização), as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), os vestibulares à universidade, a democratização da universidade, a universidade particular, os estudantes, a representação estudantil e a UNE (União Nacional dos Estudantes). Os pontos centrais e perenes do livro localizam-se na retomada, sempre inovadora, em perspectivas diferentes, da relação entre saber e poder, entre escola e burocracia, entre escola e domesticação, e ainda na existência do que denominou de "delinqüência acadêmica". O único debate presente no livro expõe retrato límpido do que significam os vestibulares à universidade: a discriminação social por meio da escolha dos escolhidos; a injustiça organizada; a deseducação dos educadores; a expansão dos cursinhos; concluindo que "é lamentável que loucos dirijam cegos". No entanto, acima de tudo, o livro de Maurício Tragtenberg, Sobre educação, política e sindicalismo, traz a proposta corajosa e viva de que a história construirá a escola popular e de acesso ao povo. Francisco Ferrer, pedagogo mais amplamente exposto no livro, indica condições e características iniciais desta escola. (Evaldo Vieira)

editoras:

http://www.editoraimaginario.com.br/

http://www.alquimidia.org/faisca/index.php?mod=pagina&id=3673

http://achiame.com/portal/?q=node/240

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ARTEREFORMA







SOS DIREITOS HUMANOS INFORMA E PEDE APOIO

SOS DIREITOS HUMANOS

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ –
UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA

"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito inalienável à Verdade, Memória, História e Justiça!"

Por Otoniel Ajala Dourado

O MASSACRE DELETADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA.

No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi a CHACINA praticada pelo Exército e Polícia Militar em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato "JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA", paraibano negro de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE. O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes.
Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças. A AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELA SOS DIREITOS HUMANOS.
Como o crime praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL conforme legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos.
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO.
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.
RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, como os familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVAA “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes do "GEOPARK ARARIPE" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE. A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e pede que o internauta divulgue a notícia em seu blog/site, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.
Paz e Solidariedade,
Dr. Otoniel Ajala DouradoOAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOSEditor-
Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.brsosdireitoshumanos@ig.com.brhttp://twitter.com/REVISTASOSDH

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Arte Reforma no ISVA







O ISVA informa: Primeiro Colóquio Território Autônomo


Entendido em sentido amplo e não sectário, o pensamento libertário compreende uma multiplicidade de correntes e perspectivas, do anarquismo clássico ao autonomismo. O que elas têm em comum é, sobretudo, a objeção simultânea ao status quo capitalista (e a todo o cortejo de opressões constantemente reproduzidas em nossas sociedades: exploração de classe, racismo, patriarcalismo etc.) e ao “socialismo” burocrático e seus pressupostos autoritários.


Gostaríamos de convidar todos os cientistas sociais (geógrafos e não geógrafos) interessados em discutir e construir alternativas, tanto teóricas quanto de engajamento, a partir de uma tal perspectiva, para participar do Primeiro Colóquio Território Autônomo − Um olhar libertário sobre práticas espaciais, política, economia e cultura, organizado pelo Núcleo de Pesquisas sobre Desenvolvimento Sócio-Espacial (NuPeD) da UFRJ, que será realizado entre os dias 26 e 27 de outubro de 2010, no Rio de Janeiro.


A estrutura do colóquio abrange uma fala de abertura (Uma Geografia marginal e sua atualidade: A linhagem libertária), dois espaços de debate (1: Matrizes do pensamento libertário na Geografia: Reclus e Kropotkin; 2: Diálogos da Geografia com o pensamento crítico não autoritário: Foucault, Guattari, Castoriadis...), um minicurso (Geografia dos Movimentos Sociais), dois grupos de trabalho (1: Conflitos sociais e espacialidade: Classe, etnicidade, gênero...; 2: Os geógrafos e os movimentos sociais: Como colaborar?) e uma fala de encerramento.


Maiores informações sobre a dinâmica do evento, bem como sobre as normas para a submissão de trabalhos, estarão disponíveis na página do evento (http://territorioautonomo.wordpress.com/).


Contato: Glauco B. Rodrigues (coloquioterritorioautonomo@gmail.com)

ARAGUAYA: CINECLUBE ISVA


Sinopse:


No auge da ideologia da segurança nacional do Exército brasileiro, um partido de esquerda dissidente, militantes (a maioria jovem e inexperiente) e inocentes camponeses travam uma batalha contra o Exército em região onde a ambição e a miséria dominam.

É onde também está o Padre Chico (Stephane Brodt), um religioso francês que chegou à região do Araguaia no início dos anos 60.

A profunda identificação entre Padre Chico e os moradores fazem com que ele presencie eventos ligados à formação da Guerrilha do Araguaia.


Araguaya - Conspiração do Silêncio
titulo original: (Araguaya - Conspiração do Silêncio)
lançamento: 2009
direção: Ronaldo Duque
· atores: Norton Nascimento (Osvaldão) Françoise Forton (Dora) Danton Mello (Carlos) Narcisa Leão (Lúcia) Stephane Brodt (Padre Chico) Fernanda Maiorano (Tininha) Rasanne Holland (Alice) Rômulo Augusto (Flávio) William Ferre
duração: 105 min
gênero: Drama
· site oficial:
· http://www.conspiracaodosilencio.com.br/

terça-feira, 4 de maio de 2010

Revista Barbárie: revista de cultura libertária


por Eduardo Nunes


A revista Barbárie, publicação anarquista de finais dos anos 1970, editou entre 1979 e 1982 apenas 5 números. Em 1979, sai o primeiro número, com a participação de 15 pessoas, a maioria de Salvador, mas com colaboradores do Rio de Janeiro, constituiu-se como um coletivo, formado por estudantes universitários, principalmente, provenientes da Faculdade de Filosofia da UFBA dos cursos de Ciências Sociais, Psicologia, Filosofia e Letras. Neste primeiro número, publicou artigos sobre a Autogestão entre os índios, uma entrevista com Noam Chomsky sobre a socieade anarquista, a imprensa operária no Brasil entre outros temas. O segundo número ainda publicado em 1979, apresenta temas sobre o anarcosindicalismo na Espanha, um artigo do professor de São Paulo, Luiz Alfredo Galvão faz uma crítica ao marxismo doutrinário e uma crítica a cultura, além de um texto de Castoriadis sobre a Educação Sexual em URSS.

O número 3 editado em 1980, aborda a crise da CNT no período pós-franquismo, a revolta dos Búzios e um artigo de Marcos do Rio sobre autogestão. O penúltimo número (1981), foi dedicado ao tema Anarquismo no Brasil e no mundo, com um texto inédito de Foucault quando esteve em Salvador fazendo uma palestra na faculdade de filosofia, além de um texto de Edgar Rodrigues, uma entrevista com os sindicalistas Antonio Mendes (atual diretor do ISVA) e José Mendes do sindicato de trabalhadores de Quixeramobim (Ceará).

O quinto e último número da Barbárie (1982) reuniu textos de Foucault (parte final), Burroughs e Debord, assim como um artigo sobre a revolta estudantil na UFBA onde é narrada a experiência de um dos integrantes do coletivo nas lutas da residência universitária e a expulsão dos estudantes da residência na madrugada pela polícia federal.

O coletivo Barbárie, na época, além de atuar no meio universitário estendeu suas ações para a luta nos bairros, principalmente, o bairro de Valéria e para a luta sindical, principalmente, no sindicato de trabalhadores rurais de Candeias e São Francisco do Conde. Atualmente, alguns integrantes do coletivo continuam a luta no bairro de Valéria a partir da criação do Instituto Socioambiental de Valéria.

domingo, 2 de maio de 2010

Primeiro de Maio no ISVA


bandeira anarquistas ecologistas

bandeira anarquista hasteada
reunião do primeiro de maio

bandeira da COB hasteada
panela no forno


preparando o feijão

preparando o forno